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Mulher, Filha e Mãe

Porque a saúde mental na gravidez e no pós-parto importa!

Mulher, Filha e Mãe

Porque a saúde mental na gravidez e no pós-parto importa!

Ter | 02.05.17

Ansiedade e depressão na gravidez e no pós-parto: alguns factos estatísticos!

Ana Vale

O período da gravidez e do pós-parto ainda é visto pela maioria das pessoas como uma fase floreada, onde o suposto bem-estar deve imperar 90% do tempo, pelo menos (?). E possivelmente, esta, até poderá ser uma realidade vivida por algumas mulheres e famílias. Contudo, não é a única realidade possível. 

 

Vou identificar alguns dados(1) que poderão ajudar-te a compreender porquê: 

  • Cerca de 80% das mulheres passa pelo Baby blues, após o parto; 
  • Cerca de 10% das mulheres desenvolve uma depressão durante a gravidez; 
  • Cerca de 10% dos homens desenvolve uma depressão pós-parto; 
  • Cerca de 20% das mulheres desenvolve uma depressão pós-parto; 
  • Cerca de 30% das mulheres sofre de ansiedade pós-parto; 
  • Cerca de 2 a 4 mulheres em cada 1000, desenvolve uma psicose pós-parto. 

 

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Como é fácil perceber, a palavra "cerca" tem de mesmo de anteceder qualquer um destes dados, porque na verdade, ninguém sabe muito bem, ao certo, quantas mulheres/homens sofrem com problemas ao nível da saúde mental nesta fase do ciclo de vida, assim como a sua incidência/prevalência adaptada à realidade de cada país. Tudo isto, numa fase da vida em que tudo é suposto estar bem (Será que é mesmo assim?...)

 

Estes são só alguns dados, os mais simples. Isto, para quem nos lê poder entender o quão frequente se verifica o desenvolvimento de alterações emocionais e psicopatológicas nesta fase do ciclo de vida, tanto pelas mulheres, como pelos homens. E não é por acaso que isso acontece.... 

 

Esta, é sem dúvida uma fase de grande revolução na vida de cada um dos elementos do casal, do casal, da família e do próprio bebé que se está a desenvolver na barriga da mãe, e posteriormente, no seio da família que o acolhe. E como tal, várias são as alterações emocionais prováveis, e não só. 

 

Mesmo com o desenvolvimento destas alterações, a verdade, é que ninguém precisa de viver constamente com as mesmas, nem protelar o seu pedido de ajuda (seja pelo motivo que for). Isto porque, atualmente, existe tratamento (farmacológico e não-farmacológico), existe apoio especializado, existe solução! 

 

No nosso Centro Materno-Infantil, funciona o nosso Projeto Mulher, Filha e Mãe que integra uma equipa que se articula com frequência para dar a uma resposta qualificada à mulher e família nesta fase do ciclo de vida com vista ao acompanhamento emocional dos mesmos. Este projeto funciona sob a responsabilidade da Enf.ª Ana Vale, que após o primeiro contacto, realizará uma consulta de acolhimento com a mulher/homem/casal. 

 

Para saberes mais informações, esclareceres alguma questão ou fazeres uma marcação contacta-nos!

 

E-mail:
centro@mulherfilhaemae.pt

Telemóvel:
(+351) 936 180 928

 

(1) Fonte