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Mulher, Filha e Mãe

Porque a saúde mental na gravidez e no pós-parto importa!

Mulher, Filha e Mãe

Porque a saúde mental na gravidez e no pós-parto importa!

Qua | 22.07.15

Lembrem-se "sempre" de "nunca" usar estas palavras em relação a um filho!

Ana Vale

Há uma aprendizagem que tenho consolidado desde que sou mãe, em relação à minha filha:

 

É que dizer "sempre" ou "nunca", é um tiro no próprio pé!

 

Vou exemplificar melhor na prática:

 

"A minha filha nunca faz birras"

"A minha filha come sempre muito bem"

"A minha filha dorme sempre toda a noite"

"A minha filha nunca deu um pum em público"

 

A questão é que todas estas afirmações, por mais verdadeiras que sejam, implicam sempre um comportamento onde nunca há uma atitude menos positiva, e a verdade é que todos precisamos de as ter para aprendermos e irmos adquirindo autonomia. Ou seja, mais cedo ou mais tarde, os nossos filhos acabarão por praticás-las, de forma mais ou menos nítida/intensa.

O que me parece que acontece, é que depois de atestarmos que sempre ou nunca observámos os nossos filhos a terem determinados comportamentos, acontece qualquer coisa e voi lá, aí temos "a nossa primeira vez"!

 

Lembro-me tão bem do dia em que disse "A Madalena nunca teve muitas dores de barriga...é tão calminha!". E lá estava eu, um dia depois, a tentar enfiar-me a mim mesma num profundo buraco por ter tido a triste ideia de afirmar uma coisa destas e ainda pouco mais de um mês tinha passado desde o seu nascimento. 

Chamem-lhe burrice, ou simplesmente inexperiência, mas a verdade é que eu acho que nós, Pais, um dia temos sempre a triste ideia de afirmar que nunca observamos tal situação. E assim, "cavamos o nosso próprio buraco", quando num outro dia, acabamos por ter a crua oportunidade de observar que, tal como nós e como qualquer outra pessoa, determinados comportamentos acabam sempre por serem manifestados pelos nossos filhos, de uma forma ou de outra, mesmo quando nunca pensámos que tal poderia ocorrer. 

É que se formos bem a ver, são também esses comportamentos que permitem que os mesmos (e também nós enquanto Pais) vão evoluindo. 

 

Faz-vos sentido?

 

 

Qua | 22.07.15

Eu tenho mesmo é de agradecer à equipa da SAPO BLOGS!

Ana Vale

Se algum de vocês acabou de questionar "Porquê?!", eu explico.

 

 

Penso que é claro para qualquer pessoa que estacionou na plataforma da Sapo blogs que, não só temos uma equipa nitidamente atenta e que trabalha afincadamente para que todos nós (bloggers) possamos estar o mais seguros e esclarecidos possível dentro da plataforma com a qual trabalhamos, como é óbvio que a mesma plataforma aposta solidamente na divulgação dos blogs que integra, assim como na divulgação da qualidade do que é escrito diariamente dentro da mesma. 

E se ainda tiverem dúvidas penso que o facto de haver uma página dirigida aos destaques dos blogs da Sapo, a iniciativa do Meet de bloggers, a follow friday e os blogs quentes são um nítido exemplo do que vos acabo de relatar. 

 

 

Agora, o grande motivo pelo qual eu tenho de lhes agradecer é que se não fosse a grande visibilidade que a Sapo Blogs dá aos blogs que integram a sua plataforma, e particularmente no meu caso, aos textos que vou escrevendo sobre Saúde Mental no Pré e no Pós-Parto, estes não tinham chegado em tão pouco tempo a tantos milhares de pessoas, como já chegaram.

Não sei quem são todas estas pessoas, mas sem dúvida que no seu todo representam muitas das mulheres que já vivenciaram situações do género e/ou os respetivos amigos, mães, tios, primos, companheiros, irmãs, sogras, pais, sogros, vizinhos ou qualquer outra pessoa significativa. 

Através desta visibilidade já nos têm chegado muitos emails, muitos testemunhos e alguns pedidos de ajuda que orientámos para o caminho adequado. 

 

Sei que nunca o tinha feito, mas sem dúvida que este agradecimento é de coração e merecido por todos vós. 

 

A toda a equipa

(em meu nome e de todas as pessoas que chegaram até mim através do vosso apoio na divulgação)

 

MUITO OBRIGADO!!! 

 

 

 

 

Aqui ficam alguns dos destaques (evidênciados a vermelho) que me têm permitido chegar a muitas das Mulheres e respetivas famílias:

 

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Ter | 21.07.15

Um encontro inesperado com uma pessoa especial: Uma leitora do blog!

Ana Vale

Ontem tive a oportunidade de falar pessoalmente com uma leitora do blog que me deu um forte abraço e me demonstrou em gestos e palavras o seu agradecimento por este espaço existir. 

 

Vou contar-vos o que lhe disse depois do sentido abraço que partilhámos:

 

1º - Se este espaço reproduz em alguém tamanha sensação de bem-estar, de refúgio, alivio, conforto, emoção, ou qualquer outro tipo de sensação positiva, então, o agradecimento é todo meu. 

Quando o idealizei e o concretizei, sempre tive como principal objetivo um dia poder vir a fazer por outras pessoas, o que um dia fizeram por mim, quando me apoiaram enquanto passei pela história que muitos de vós já devem ter conhecimento.

Não sei se algum dia vou conseguir demonstrar ou sequer traduzir na íntegra a felicidade que sinto e/ou o alívio que é saber que alguém se pode sentir melhor no seu dia-a-dia, nem que seja só por um momento, por ler o que escrevo, o que pesquiso, o que estudo, e acima de tudo, o que sinto e que tento passar para o papel. Espero ir traduzindo isso aos poucos através das várias conquistas e partilhas que vou realizando por aqui.

Também sei que já o disse algumas vezes, mas no fundo eu não me canso: MUITO OBRIGADA! Muito obrigada, eu. 

 

2º - Tenho a certeza que tal como eu, como esta leitora e como todas as mulheres que me têm enviado os seus testemunhos, existem muitas mais por aí. Umas já orientadas face às questões que frequentemente abordamos por aqui e outras ainda a precisarem de orientação, apoio e suporte. Em qualquer um dos casos este espaço é pensado não só à sua medida, como à medida dos respetivos companheiros e familiares.

 

3º - Não só porque o refiro várias vezes, mas especialmente pela missão que assumi neste sentido, estou disponível para esclarecer qualquer questão, assim como para aceitar sugestões, ou falar sobre qualquer outro assunto que considerem pertinente. Assim sendo, nunca hesitem em contactar-me seja em que momento for. Sim! Eu estou mesmo aqui e à distância de um click.

(blog@mulherfilhamae.pt ou ana.vale@mulherfilhamae.pt).

 

 

No final: 

Ela sorriu, deixou cair uma lágrima, conversámos mais um pouco e voltou abraçar-me. 

Eu sorri, não deixei cair uma lágrima (por acaso) mas fui devorada por um conjunto de emoções e mais uma vez continuei o meu caminho com a sensação de "dever" (momentaneamente) cumpridomas com um caminho gigante ainda pela frente. 

 

Não podia sentir-me mais feliz. 

Obrigada!

 

Ana Vale - Autora Blog Mulher Filha e Mãe.jpg

 

 

 

Ter | 21.07.15

Música e Dança: Dois aliados no desenvolvimento dos nossos bebés!

Ana Vale

Sempre acreditei na música e na dança como dois benéficos aliados do desenvolvimento dos nossos bebés!

 

Não tenho certificação técnica de base para o atestar cientificamente, mas afirmo-o enquanto ser individual e agora, enquanto Mãe. 

É verdade que sou suspeita, pois como já referi aqui desde que me conheço que a música e a dança sempre fizeram parte do meu dia-a-dia. 

 

Atualmente, a música que preenche os meus dias é maioritariamente dotada de notas infantis, mas claro que sempre que posso tento ter os meus momentos para deixar florescer a minha identidade musical e ouvir o que também me preenche.

A dança... bem a dança que outrora exerci já há muito de forma plena, dedicada e pré-profissionalizada, já não faz parte do meu dia-a-dia. É mais a dança que muitas vezes tenho de fazer entre umas tarefas e outras para conseguir chegar ao final do dia e/ou da semana com tudo o que pretendo, realizado. Contudo, o encanto, o espírito e o afeto pela mesma forma de arte/desporto, mantém-se e penso que se manterá até ao fim dos meus dias. 

 

Desta forma, a presença constante destas duas vertentes na minha vida sempre me fez refletir no quão benéficas ambas poderiam ser a vários níveis, preconizando há muito, a mesma presença na vida da minha filha.

Observo diariamente o seu benefício no local onde trabalho com uma população mais idosa.

Observo diariamente o seu benefício nas pessoas à minha volta.

E hoje, observo o seu benefício com a minha filha, dia após dia. Cada vez mais. 

 

Identifico algumas músicas que a minha filha reteve e cada vez que são cantadas (mesmo com aquela voz de cana rachada que eu e outras pessoas próximas têm...):

  • Chamam imediatamente a sua atenção.
  • A fazem chegar mais perto de quem a rodeia e em quem confia, mais facilmente;
  • A fazem relaxar e encontrar mais rapidamente o seu equilíbrio quando está mais irritada;
  • A fazem sentir reconfortada e acompanhada;

 

Apostar no estímulo da minha filha através da música nesta fase mais sensorial é sem dúvida alguma benéfico, e algo que tenho tido a oportunidade de presenciar todos os dias. Acalma-se mais facilmente, interage mais facilmente e penso eu de que, também deverá facilitar a sua aprendizagem. Algo que não consigo atestar por agora, mas que fiz questão de ir esclarecer junto de uma especialista na área: Tatiana Dolores - Coordenadora do Centro Embalaiê: a dança pelo desenvolvimento infantil.

 

A mesma desenvolveu um artigo sobre os benefícios da música e da dança no desenvolvimento infantil que irá partilhar connosco brevemente! 

 

Estejam atentos. 

 

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Madalena ao som de "Dá um abraço dá" de André Sardet - Uma das suas favoritas!

Seg | 20.07.15

Histórias que dão a cara por esta causa #8 - "Tive uma crise de ansiedade…pensei mesmo que ia morrer"

Ana Vale

Todos os testemunhos que me vão enviando têm a sua particularidade e de uma forma ou de outra têm vindo a atestar tudo o que tenho vindo a descrever no blog, nomeadamente, aqui

 

Este, entre tantas experiências, vivências, fases e sentimentos, evidência duas questões das quais ainda não falámos mas que brevemente irão ser abordadas aqui no blog: O facto de uma Depressão Pós-Parto nem sempre aparecer no momento imediatamente a seguir ao parto e a importância das Terapias Alternativas no seu curso. 

 

Curiosos?

 

Então não deixem de ler uma história que transmite dor, mas também muita coragem, amor e esperança. 

Obrigada minha querida JR, por nos ter feito chegar o seu testemunho e também você, dar força para que o tema da Saúde Mental Perinatal seja cada vez mais debatido em praça pública!

 

E vocês, também nos querem enviar o vosso testemunho? Não deixem de o fazer! Enviem-nos email para:

centro@mulherfilhaemae.pt

 

 

"Antes de escrever seja o que for, deixe-me dizer-lhe, que me sinto tão aliviada/ feliz, por finalmente ter encontrado “alguém”, “um sitio” para falar / escrever.

A minha história não é das mais pequeninas, mas também já são 2 filhos!

Foi em Maio de 2011 que nasceu o meu príncipe, uma gravidez planeada, desejada, que correu muito bem. O que correu mal? O dia do parto, depois de levar a primeira dose de epidural, tive uma paralisia facial (suspeitaram até que podia ter sido um AVC) e fui de urgência para cesariana. O recobro foi difícil, porque não sentia o corpo, não conseguia dar mama e o meu bebé chorava muito. Tive muito mais do que as 2horas no recobro porque me quiseram fazer uma ressonância magnética…basicamente o parto foi às 14h e eu só cheguei ao quarto e ao pé do meu bebé às 20h da noite, já lavada em lágrimas, por estar tanto tempo longe dele. Os dias na maternidade foram passados com muitas dores musculares, no pescoço, cabeça uma luta para arranjar posição para dar mama e com o meu marido a tratar do bebé. As dores de cabeça e no pescoço eram de tal forma que cheguei a dizer à minha obstetra, que não tinha dores na costura, porque eram tantas as outras, que nem me lembrava da costura.

Tive baby blues, quase de certeza, chorei desalmadamente quando entrei em casa pela primeira vez com o meu bebé, chorei sem razão nos outros dias.

O meu bebé, foi um bebé difícil, apesar de mamar e engordar, chorava muito dia e noite, dormia pouco, mas uma coisa que eu não acreditava na altura e que depois aprendi é que eram fases e que iam passar…e passaram!

A vida foi retomando a normalidade, ele foi crescendo as coisas melhoraram.

Em Setembro de 2012, tinha o meu príncipe 16M, quando descobri que estava grávida (engravidei com DIU). Apanhei um susto, chorei com medo, chorei de alegria (pouquinha, pois tive muito medo).

A gravidez correu bem, o parto também, sem percalços. A minha menina, era bem mais tranquila, eu também estava mais descansada quanto à amamentação.

Tive momentos em que me senti mal pelo meu filho mais velho, porque já não tinha todo o tempo só para ele.

Na semana em que eu ia regressar ao trabalho, a minha mãe teve um acidente de carro com o meu filho. Graças a Deus, não aconteceu nada, apesar de todo o “aparato” do acidente, do susto que ele apanhou, de ter que estar no hospital quase em 2 lados, para apoiar o meu menino e para saber da minha mãe. E ainda tinha a minha filhota em casa, que ainda mamava à minha espera (para esquecer mesmo!).

Enfim...regressei ao trabalho apesar de tudo, o meu filho regressou à Vida normal, a minha filha ficou com a minha mãe (como estava planeado) com a ajuda da minha avó (porque a minha mãe ainda tinha muitas dores).

1 mês depois, precisamente do dia do acidente,tive uma crise de ansiedade…pensei mesmo que ia morrer , no hospital mandaram-me para casa descansar. A verdade é que nunca mais foi nada igual, comecei a ter crises de ansiedade no metro, quando estava sozinha, a não conseguir estar sozinha com os meu filhos.

Tive de pedir ajuda neurológica e fiz medicação para a ansiedade. Em Fevereiro tive “alta”, mas em Junho tive uma recaída…voltei a sentir medo, ansiedade, a não querer estar sozinha…só estar bem ao pé dos meus filhos, ter sempre medo que lhes aconteça alguma coisa de mal. Tudo isto me torna incapacitante…nem me sinto boa mãe (capaz!), sinto-me uma estranha dentro do meu próprio corpo.

Procurei novamente ajuda, mas nas medicinas alternativas, procurei a homeopatia e a acupunctura e foi nestas consultas que pela primeira vez me disseram, cara a cara, que o que eu tinha era uma depressão pós parto.

É duro de se ouvir…uns dias penso que vou conseguir ultrapassar, penso que só eu é que vou conseguir fazer algo por mim, que tenho de ter forças pelos meus filhos…mas são muitos mais os momentos em que me vou abaixo, em que penso que não sou capaz, que me apetece deitar tudo para trás…

Não tenho amigos com quem falar sobre isto e nem sei se queria muito falar com alguém que não entenda. Falo com o meu marido é ele que me dá força e me faz ver as coisas. Tenho a minha mãe, que se preocupa comigo.

Mas sinto que só eu posso sair disto, sinto que tenho de fazer pelos meus filhos…e não sei sou capaz.

Foi tão bom ter descoberto este blog ontem…estava a precisar de saber que existem mulheres a passar pelo mesmo, que conseguiram superar-se…tenho esperança quando sei que posso ter sorte.

Obrigada por tudo e desculpe ser “enorme” este meu email.

 

Um beijinho,

JR"

Dom | 19.07.15

Dias em Família: São os melhores!

Ana Vale

Há dias em que não paramos. 

Há dias em que o tempo passa e nem damos conta.

Há dias mais cinzentos e outros efetivamente turbulentos. 

Há dias em que pouco acontece. Dias sem novidade. 

Há dias de grande agitação, sem tempo para hesitação.

Há dias em que mesmo que o sol se esconda, irradiam de luminosidade. 

E há dias como o de ontem: Com sol, paz, amor, luz, e acima de tudo, em Família

 

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Digam lá que não são os melhores... 

Sab | 18.07.15

Crónicas da nossa Equipa Clínica - "Mas será que existem famílias perfeitas?!"

Ana Vale

Desde que nascemos que somos bombardeados por imagens cuja legenda na nossa mente diz: Família Perfeita!

Crescemos a ser influenciados pelos modelos familiares que nos rodeiam, olhamos para a nossa família e tentamos compará-la com outras. Quem é que nunca o fez em alguma fase da vida, em criança, na adolescência ou na vida adulta? Podemos chamá-lo como o sentimento: “a galinha da vizinha é sempre melhor que a minha” J

 

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Há uns meses estava a ouvir uma entrevista e, em certo momento, o entrevistador questionou se o percurso da entrevistada teria sido diferente se tivesse nascido no seio de outra família… A resposta foi excelente, disse que não sabia como teria sido se tivesse nascido noutra família porque nasceu nesta e é só esta que conhece. Tal e qual.

 

 

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Cada família é única. Na terapia familiar vemos a família como um todo. É com esta visão sistémica e comunicacional que procuramos entender as interações que ocorrem dentro do sistema familiar, tendo presente que cada membro está em interação com todos os outros.

Vamos fazer um exercício com uma analogia simples que apresentamos para explicar a família como um sistema:

  • Imaginem a roda de madeira de uma carruagem rústica.
  • Agora imaginem que cada elo de ligação da roda é de uma madeira diferente.

Com o andar da carruagem cada elo vai respondendo de forma diferente aos caminhos percorridos. Correto?

  • E o que acontece quando um elo está mais fragilizado e/ou desgastado que outro?

Os outros elos fazem um esforço maior para não deixar que a roda se parta…

  • Mas se um elo se partir o que acontece aos outros? O que acontece à roda?

Partem-se… A roda deixa de funcionar e a carruagem não anda.

  • Para que a carruagem volte a andar de forma equilibrada a roda é levada ao mestre marceneiro.

 

Deste modo, quando trabalhamos com um ou mais membros da família estamos a trabalhar o todo. Sendo a família um sistema, quando há mudança num membro da família, há – consequentemente - mudança nos outros membros procurando-se assim manter o equilíbrio e “andamento da carruagem”.

Voltamos, então, à pergunta inicial: Existem famílias perfeitas?

 

Não. Não existem famílias perfeitas da mesma forma que não existem pessoas perfeitas. Existem sim, famílias que são perfeitas nas suas imperfeições!

 

 

Famílias que funcionam. FAMÍLIAS QUE NÃO TÊM DE SER PERFEITAS; BASTA SEREM FELIZES!

 

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Crónica por Isabel Sofia Pires (Terapeuta Familiar)

Qui | 16.07.15

Sobre a Palestra de hoje: Querem ver?

Ana Vale

O que eu mais gosto nestes momentos (para além de poder partilhar conhecimentos sobre a área de Saúde Mental no Pré e Pós-Parto) são sem dúvida alguma, as dúvidas que se esclarecem, as conversas que se geram, os momentos que se partilham, as aprendizagens que se adquirem, as sugestões que surgem e a sensação de mais uma meta atingida. 

 

MUITO Obrigada a todas que tiveram presentes por facilitarem momentos como este. 

 

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Qua | 15.07.15

Depressão Perinatal: Dá que pensar, não dá?

Ana Vale

"(...) Assim, os profissionais dos cuidados de saúde falham em diagnosticar mais de 50% dos casos de depressão perinatal, sendo os principais motivos para a dificuldade de deteção aduzidos pelos profissionais a falta de tempo para realizar a história clínica, a falta de conhecimentos sobre a área e o desconhecimento da existência de instrumentos de rastreio."

 

 

 

Fonte