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Mulher, Filha e Mãe

Porque a saúde mental na gravidez e no pós-parto importa!

Mulher, Filha e Mãe

Porque a saúde mental na gravidez e no pós-parto importa!

Qua | 03.05.17

Sim, VIVA o dia da saúde mental materna!

Ana Vale

VIVA, porque é preciso falar sobre isto. 

VIVA, porque é preciso apostar nisto. 

VIVA, porque é preciso investigar sobre isto. 

VIVA, porque é preciso divulgar isto. 

VIVA, porque é preciso trabalhar em prol de melhores recursos para todas as mulheres que, na busca do seu sentido materno, se confrontam com desequilíbrios ao nível da saúde mental. 

 

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E apesar de todos os dias serem dias em que devemos atentar na saúde mental materna, eu diria que VIVA haver um trabalho a ser realizado a nível mundial que se debata para que neste dia, em todo o mundo, os focos se voltem para as mulheres enquanto mães, e para a necessidade que existe de se falar, apostar, investigar, divulgar e trabalhar mais arduamente em prol de todas elas, e consequentemente, dos seus bebés e das suas famílias. 

 

De seguida apresento-vos todas as organizações que trabalham, atualmente, para que a atenção nas mulheres e mães, e na sua saúde mental, seja uma prioridade de atenção/intervenção:

 

Postpartum Support International, Estados Unidos da América

Maternal Mental Health Alliance, Reino Unido

Maternal Mental Health Awareness Alliance, Bakirkoy Women Mental Health Center, Turquia

Center of Perinatal Excellence, Austrália

National Coalition for Maternal Mental Health, Estados Unidos da América

Perinatal Mental Health Project, Africa do Sul

Maternal Wellness Clinic, Canada

Mother First, Canada

La Teppe Medical Centre, França

Post & Ante- Natal Distress Support Group, Nova Zelândia

Reproductive Mental Health Programme, Canada

The Marce Society for Perinatal Mental Health, International (França)

Marce Society (Mares), Espanha

Marce Gesellschaft, Alemanha

Postpartum Support Network (PSN), Nigéria

 

 

Um grande bem-haja a todos eles! 

 

Mais informações? Consultem o site:

http://wmmhday.postpartum.net/about/

Ter | 02.05.17

Ansiedade e depressão na gravidez e no pós-parto: alguns factos estatísticos!

Ana Vale

O período da gravidez e do pós-parto ainda é visto pela maioria das pessoas como uma fase floreada, onde o suposto bem-estar deve imperar 90% do tempo, pelo menos (?). E possivelmente, esta, até poderá ser uma realidade vivida por algumas mulheres e famílias. Contudo, não é a única realidade possível. 

 

Vou identificar alguns dados(1) que poderão ajudar-te a compreender porquê: 

  • Cerca de 80% das mulheres passa pelo Baby blues, após o parto; 
  • Cerca de 10% das mulheres desenvolve uma depressão durante a gravidez; 
  • Cerca de 10% dos homens desenvolve uma depressão pós-parto; 
  • Cerca de 20% das mulheres desenvolve uma depressão pós-parto; 
  • Cerca de 30% das mulheres sofre de ansiedade pós-parto; 
  • Cerca de 2 a 4 mulheres em cada 1000, desenvolve uma psicose pós-parto. 

 

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Como é fácil perceber, a palavra "cerca" tem de mesmo de anteceder qualquer um destes dados, porque na verdade, ninguém sabe muito bem, ao certo, quantas mulheres/homens sofrem com problemas ao nível da saúde mental nesta fase do ciclo de vida, assim como a sua incidência/prevalência adaptada à realidade de cada país. Tudo isto, numa fase da vida em que tudo é suposto estar bem (Será que é mesmo assim?...)

 

Estes são só alguns dados, os mais simples. Isto, para quem nos lê poder entender o quão frequente se verifica o desenvolvimento de alterações emocionais e psicopatológicas nesta fase do ciclo de vida, tanto pelas mulheres, como pelos homens. E não é por acaso que isso acontece.... 

 

Esta, é sem dúvida uma fase de grande revolução na vida de cada um dos elementos do casal, do casal, da família e do próprio bebé que se está a desenvolver na barriga da mãe, e posteriormente, no seio da família que o acolhe. E como tal, várias são as alterações emocionais prováveis, e não só. 

 

Mesmo com o desenvolvimento destas alterações, a verdade, é que ninguém precisa de viver constamente com as mesmas, nem protelar o seu pedido de ajuda (seja pelo motivo que for). Isto porque, atualmente, existe tratamento (farmacológico e não-farmacológico), existe apoio especializado, existe solução! 

 

No nosso Centro Materno-Infantil, funciona o nosso Projeto Mulher, Filha e Mãe que integra uma equipa que se articula com frequência para dar a uma resposta qualificada à mulher e família nesta fase do ciclo de vida com vista ao acompanhamento emocional dos mesmos. Este projeto funciona sob a responsabilidade da Enf.ª Ana Vale, que após o primeiro contacto, realizará uma consulta de acolhimento com a mulher/homem/casal. 

 

Para saberes mais informações, esclareceres alguma questão ou fazeres uma marcação contacta-nos!

 

E-mail:
centro@mulherfilhaemae.pt

Telemóvel:
(+351) 936 180 928

 

(1) Fonte 

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