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Mulher, Filha e Mãe

Porque a saúde mental na gravidez e no pós-parto importa!

Mulher, Filha e Mãe

Porque a saúde mental na gravidez e no pós-parto importa!

Ter | 09.05.17

Queres pedir ajuda? Então este texto é para ti!

Ana Vale

Pedir ajuda, para algumas pessoas, pode não ser tão simples como parece. Por isso, se este é o teu caso, então, antes de mais, valoriza-te e valoriza esse teu passo! 

 

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De acordo com estes autores, há muitas mulheres que têm dificuldade em pedir ajuda quando não se sentem física e emocionalmente bem no período da gravidez e do pós-parto. De acordo com vários estudos que conhecem/realizaram, as justificações mais frequentes são as seguintes: 

 

  • Confusão entre as manifestações relacionadas com as alterações emocionais (que por vezes também são físicas, como a diminuição/aumento do apetite, sono, alterações do peso, etc.) e com esta fase do ciclo de vida (por exemplo: há mulheres que emagrecem por estarem a amamentar, contudo, essa perda de peso também pode acontecer devido a alguma alteração emocional/psicopatológica, etc.)

 

  • Ainda há uma crença errada de que a gravidez "protege" as mulheres contra o desenvolvimento de uma depressão nesta fase, nomeadamente, pelas alterações hormonais características deste período. Contudo, ao contrário do que se sabe, a gravidez não tem esse efeito protetor, por isso, uma mulher grávida também está suscetível ao desenvolvimento de uma depressão. 

 

  • Muitas mulheres adiam o pedido de ajuda por se tentarem conformar com o mito ocidental de que "maternidade é igual a felicidade". Isto é, julga-se que na gravidez e no pós-parto qualquer mulher deve sentir-se feliz, mas na verdade, há mulheres não se sentem assim, desenvolvendo muitas vezes sentimentos de vergonha, culpa, fracasso ou medo de serem estigmatizadas, ou até, que lhes tirem os filhos por considerarem que são más mães. Se as mulheres/mães não se sentem felizes nesta fase, não significa que sejam piores mães por isso. Significa SIM que estas mães precisam de ajuda para lidarem com o sofrimento que estão a sentir e ultrapassarem esta fase. 

 

Assim, se sentes algo semelhante, ou alterações emocionais como falo neste artigo não hesites em pedir ajuda! 

Tens família/amigos por perto com quem consideras que podes conversar sobre o assunto/sobre o que estás a sentir? 

Conheces algum profissional de saúde com quem consideres que possas partilhar o que sentes neste momento da tua vida? 

 

Podes sempre contactar-nos e marcar uma consulta de saúde mental perinatal

 

Se ainda tens dúvidas, porque não tiras um tempo e lês alguns testemunhos de mulheres/famílias que já passaram por estas experiências? Que já se sentiram como tu? 

 

Nesta área do blog - Testemunhos - podes encontrar várias histórias que dão a cara por esta causa. Várias partilhas reais, de mulheres/famílias que passaram por experiências emocionais menos positivas durante a gravidez e no pós-parto. 

 

Marcações/informações: 

mulherfilhamae@gmail.com

(+351) 92 682 82 02

@enfermeiravaiacasa