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Mulher, Filha e Mãe

Porque a saúde mental na gravidez e no pós-parto importa!

Mulher, Filha e Mãe

Porque a saúde mental na gravidez e no pós-parto importa!

Sex | 06.05.16

Histórias que dão a cara por esta causa #15 - "triste por não ter tido o apoio de quem tinha a obrigação de dar...."

Ana Vale

A Gabriela, uma leitora que encontrou há pouco tempo o nosso blogue, decidiu partilhar connosco a sua experiência no pós-parto da sua segunda filha, que hoje tem 2 anos e 6 meses. Uma filha que veio oito anos depois da primeira. 

 

Tal como muitas leitoras têm vindo a referir, sentiu que poderia ter tido mais apoio de quem estava a seu lado, e hoje, após o diagnóstico da sua depressão, fala-nos na primeira pessoa, sobre um pedaço da sua história. 

 

E vocês, de certeza que também têm uma vivência para partilhar!

Enviem-na para centro@mulherfilhaemae.pt

 

 

Olá!


Não conhecia este blogue e gostei imenso do que acabei de ler da sua pp experiência.


Tenho 42 anos, uma filha de 10 anos e 5 meses e outra com 30 meses.
Na primeira filha ela nasceu após um mês do meu sogro falecer, claro está q o meu marido esteve tudo menos ao meu lado e sempre visitas atrás de visitas sem puder descansar e após uma cesariana. A sorte é q ela era um sossego, uma doçura mm. Foi-me mantendo rija com mt apoio dos meus pais e irmãs.


Na segunda filha tinha uma de 8 q começou a exigir o triplo da atenção q já tinha e uma bebé q nunca dormiu uma noite seguida (só agora recentemente é q temos uma ou outra noite seguidinha).


Aí fui eu q disse q não queria tantas visitas, mas no inicio chorei mt pq a recém-nascida ocupava-me mt tempo e sentia-me impotente e tb sentia q não dava a atenção q a mais velha precisava. O meu marido chegava sempre tarde por norma pois trabalha por conta pp.


Tive uma depressão qd a mais velha tinha dois anos, e hj é o dia q tomo ansiolítico de manha e vitaminas para me manter rija. Claro q tou mt feliz com as minhas riquezas mas qd penso em alguns pormenores do pós-parto a nostalgia apodera-se de mim e de certa forma triste por não ter tido o apoio de quem tinha a obrigação de dar....


Felicidades!


Gabriela

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