Nós, mães, é que sabemos! (Será?)
Não é fácil deixar os filhos com outras pessoas quando se quer sair. Seja por uma tarde, ou por um fim-de-semana.
Não é, de todo.
[Ou serei só eu a senti-lo?]
Nós, mães, temos aquela presunçosa, profunda, inocente, visceral e sincera típica mania de que, não há ninguém que cuide melhor deles.
Somos nós que sabemos como é que se acalmam. Nós é que sabemos como é que gostam da sua alimentação. Nós é que sabemos como é que se conjuga melhor a sua roupinha. Nós é que sabemos como adormecê-los. Nós é que sabemos do que precisam. Nós é que sabemos o que querem dizer, mesmo sem falar. Saíram de dentro de nós, portanto, somos nós que sabemos. Somos nós.
Mas seremos mesmo?
É que no final, quando regressamos:
- Acalmaram-se na mesma.
- Alimentaram-se como deviam;
- Estão bem vestidos;
- Dormiram como deviam;
- Manifestaram o que necessitaram e, mais minuto, menos minuto, as suas necessidades foram supridas;
E quando nos (re)vêem, choram, riem, bracejam, beijam-nos e aninham-se no nosso colo, como se não houvesse amanhã!
É tão difícil passar tempo longe deles, assim como nos é tão fácil arrecadar toda a emoção que nos transmitem, por nos quererem, por demais, perto deles.
E agora, em que é que ficamos?