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Mulher, Filha e Mãe

Porque a saúde mental na gravidez e no pós-parto importa!

Mulher, Filha e Mãe

Porque a saúde mental na gravidez e no pós-parto importa!

Dom | 06.09.15

Os benefícios do Reiki e da Meditação na Gravidez e no Pós-Parto: O meu testemunho.

Ana Vale

Tal como já falei neste post, o método Reiki é um sistema natural de harmonização e reposição energética que mantém e recupera a saúde. Não é uma religião ou um sistema filosófico, não tem restrições ou tabus, adapta-se a qualquer cultura, raça ou idade e não é necessário que acreditemos nele, para que se propague ou surta efeito.

 

Já lá vão quase 10 anos desde que iniciei a integração desta filosofia na minha vida. Muito me tem ajudado, mas sem dúvida que durante a gravidez e no pós-parto, a prática de Reiki e de Meditação, foi extremamente benéfica, não só no controlo e atenuação de determinados sinais e sintomas característicos da gravidez, como na passagem pelo Baby Blues.

 

 

Durante a gravidez (praticamente toda), muitas foram as náuseas que tive e as cenas de vómito que protagonizei na primeira pessoa. Foram estes, os principais sintomas (diários, das 6 às 37 semanas) que tornaram a maior parte da minha gravidez, um filme de (quase) terror, em muitos momentos diferentes.

Mal acordava já estava a vomitar e o mesmo processo chegou a repetir-se 8 vezes num só dia, mais do que uma vez... 

 

Todas estas vivências deixavam-me frequentemente sem energia e força para continuar a gerir o meu dia e a minha rotina.

Fiquei de cama algumas vezes, e outras, tendo de aguentar (especialmente pelo trabalho) tornavam-se dias de tortura autêntica, pela disposição com que ficava. 

 

O auto-tratamento de Reiki entrou em várias cenas deste filme verídico e ajudou-me muito no controlo da má-disposição em muitos momentos da minha gravidez. No controlo das náuseas, dos vómitos, mas acima de tudo, na gestão da má-disposição e da anergia que me assistia logo após uma sessão de vómitos consistentes. 

Mais tarde ajudou-me bastante na atenuação das (fortes) dores de costas e na (grande e persistente) azia que me assistiu várias vezes ao longo do dia nos últimos dois meses de gravidez. Também nesta fase, a Meditação foi uma grande aliada para recuperar energias, promover uma maior tranquilidade intrínseca, e gerir o típico stress de quem vê a data do nascimento a aproximar-se e ainda tanta coisa para fazer e organizar.

 

Mas a realização de Reiki e Meditação durante a gravidez, não me ajudou só no controlo de determinada sintomatologia que me provocou dores e desconforto físico e emocional. Em muitos momentos, a sua simples aplicação, fez-me sentir mais segura e mais próxima da minha filha. Mais segura, pois por vezes, sentia determinadas sensações dolorosas (picadas e/ou pontadas repentinas, por exemplo), cuja causa ou fundamento desconhecia (sensações que me foram explicadas posteriormente como comuns, mas assustadoras para quem vivencia uma gravidez pela primeira vez), tendo a tendência imediata de aplicar Reiki no local até conseguir contactar a médica ou recorrer ao hospital, se fosse o caso. Mais próxima da minha filha, pois desde cedo que comecei a aplicar Reiki, não só para controlo de sintomatologia dolorosa e desconfortável, como também para a mesma ter a oportunidade de o sentir e a verdade é que muitos foram os momentos em que assim que o aplicava, a mesma começava logo a mexer-se, próximo do local da aplicação.

 

 

Após a Gravidez, e enquanto passei pelo Baby Blues, pouca Meditação pratiquei, ao contrário de Reiki, que realizei bastante, especialmente após aquelas grandes crises que choro que me deixavam sem norte. Lembro-me da sensação de alivio que sentia e acima de tudo, lembro-me (muito bem até) da sensação de diluição do nó que durante esses momentos de choro e pós-choro, sentia bem consistente e pesado no meu estômago.

Quando me sentia sozinha, quando me queria isolar, quando me sentia bastante irritada e após diversas discussões que tive, apliquei sempre Reiki, e a sensação de maior alivio e tranquilidade que emergia no momento, foi, é e será, sempre indiscutível.

 

O Reiki não resolve problemas, nem substitui os atos e tratamentos médicos, como já referi aqui.

O Reiki permite que a nossa energia vital flua de forma a que, o que nos faça sentir menos bem connosco, seja eliminado mais eficaz e eficientemente, conduzindo-nos a uma sensação de maior bem-estar, mesmo depois de momentos de grande tensão, como os que passei nesta fase mais complicada da minha vida. 

 

Em comparação com outras fases, durante a minha Gravidez e no meu pós-parto ainda senti mais necessidade de praticar Reiki, e de o tornar, num grande aliado na resolução de problemas de ordem física e emocional típica (ou não) destes momentos. 

 

 

Na altura em que estive grávida, pelo que fui passando e pelo trabalho que mantive até ao último trimestre, não consegui participar no projeto Barrigas com Reiki, mas muita pena tive de não usufruir da grande oportunidade que a Associação Portuguesa de Reiki começou a dar às grávidas, através do desenvolvimento e implementação do mesmo projeto.

 

Não pude participar, mas de forma a complementar este texto, resolvi contactar a mentora do Projeto, que aceitou responder-me a algumas questões sobre o mesmo. Brevemente irei publicar a entrevista no blog

 

Estejam atentos! 

 

E já agora, existe por aí alguma história semelhante que queiram partilhar?

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