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Mulher, Filha e Mãe

Porque a saúde mental na gravidez e no pós-parto importa!

Mulher, Filha e Mãe

Porque a saúde mental na gravidez e no pós-parto importa!

Qua | 18.10.17

Reiki: É assim que acontece.

Ana Vale

Escrever numa folha em branco pode parecer difícil, mas já alguma vez pensaram em tentar fazê-lo deixando-se levar pelo vosso instinto? Pelo vosso corpo espiritual? Pelo que sentem? E, não só, pelo que pensam? 

 

É, mais ou menos assim, que acontece nas sessões de Reiki aqui no Centro Mulher, Filha e Mãe, entre mim e as mulheres e famílias que sigo e que procuram e/ou aceitam com agrado a realização de sessões de Reiki integradas no acompanhamento que têm. 

 

Reiki significa energia universal. E a energia que vem do universo, é aquela que nos acomete a todos, simplesmente para alguns que integram uma formação mais específica neste âmbito, (re)aprendem a ser canal como forma de passar essa energia de forma organizada, e com um determinado fim: o de nutrir os locais que no corpo do outro, dela necessitam. 

 

 

Para mim sempre foi claro que seja qual for a doença, não tem de ter constantemente e em exclusivo uma causa física. Para mim, é demasiado redutor pensar que se uma parte do corpo de alguém adoece se deve única e exclusivamente a uma causa física. Causa essa para a qual a medicina nem sempre tem resposta. E note-se que, enquanto enfermeira que sou, sei o quão importante é a medicina tradicional e afirmo-o, não deixando de tentar conhecer e/ou explorar outras hipóteses. 

 

As causas emocionais e mentais das doenças são cada vez mais conhecidas por todos, e também elas, têm de ser colocadas em perspetiva se queremos, enquanto profissionais, e de forma efetiva, atingir a doença pela sua raiz. 

Tal como qualquer raiz, que tem várias ramificações, as causas das doenças, acredito que assim também o são. 

 

Foi também por acreditar em tudo o que vos referi até aqui que há precisamente 10 anos fiz a minha iniciação no Reiki. Sem pressões, sem pressas, mas com uma grande motivação para compreender o que estava por detrás desta forma de estar. Muitos optam por tratá-la como uma terapia alternativa, mas não considero que seja no plano do alternativo que tenha de estar. Integrada numa abordagem holística não faz muito mais sentido? Porque temos de excluir formas de intervir em prol de outras se todas poderão fazer sentido no trabalho com as pessoas que nos procuram? 

 

Tal como dizia, forma de estar na vida, na minha vida pessoal e na minha vida profissional. Falar sobre Reiki é falar sobre vitalidade, é falar sobre a vida. Ter despertado para o Reiki foi, possivelmente, dos despertares com mais luz e sentido interno pessoal, e hoje, já lá vão 10 anos de práticas, conhecimentos, leituras, reflexões e formação associada.

 

Nunca me pressionei para realizar Reiki a terceiros, ou para simplesmente fazer porque sim. Várias foram as pessoas que me foram fazendo diversos pedidos neste âmbito e vários foram os pedidos que senti que tinha recusar. Ainda não era o momento para tal, e o meu corpo, a minha forma de estar, o meu sentir, a minha sabedoria interna foi-me transmitindo isto com sentido. 

 

Para mim não são determinados dias de prática específicos, em primeiro lugar acreditar e/ou uma estruturação arrojada que fazem do Reiki o que ele, simplesmente, é. Somos nós, quem o pratica, quem o transmite e quem o reflete que deve ouvir-se a si próprio. Algo que data de há muito, muito mais do que a prática de Reiki em si, algo simples e básico: É naturalmente importante ouvir-mos o nosso próprio corpo, e no Reiki, não é diferente. Muito pelo contrário. No meu ponto de vista, é também aqui (mas não só) que a prática de Reiki se revê. 

 

Foi sempre tudo sentido, desde o inicio, e só assim me faz sentido. E é com uma realização imensa que escrevo, feliz e plena, que também o Reiki faz parte da minha abordagem no Centro Mulher, Filha e Mãe

 

Não uma abordagem única e exclusiva de uma sessão parcial e/ou completa, mas sim, de uma abordagem integrada em todo o acompanhamento dado à mulher e família no Centro. 

 

Olhar e escutar atentamente a mulher e/ou família, propor uma sessão, compreender quais os locais que carecem de maior intervenção a este nível, poder ser um canal que facilita a nutrição energética destes locais, e observar, na primeira fila, os benefícios claros, visíveis e relatados pelas próprias pessoas, desta prática e no momento, é sem sombra de dúvidas um dos maiores privilégios a que posso ter acesso através desta minha opção profissional. 

 

Sou Grata*

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