Saúde Mental e Reiki: Um caminho longo, mas também já muito percorrido!
"A gravidez e os primeiros anos de vida da criança constituem um período crítico e vulnerável para a saúde mental da mãe e do bebé, marcando todo o desenvolvimento futuro.
Esta fase introduz transformações profundas (emocionais, relacionais, sociais e económicas) no pai, no casal parental e na família mais alargada.
É um período de crescimento muito rápido do feto e do bebé, em que as experiências então vividas (físicas e emocionais) têm um impacto vital no seu desenvolvimento, repercutindo-se na sua saúde mental ao longo de todo o ciclo de vida.
Assim, impõe-se que os profissionais de saúde que contactem com grávidas, bebés e pais adquiram um conhecimento atualizado sobre os aspetos da saúde mental da gravidez e primeira infância, de forma a promoverem o desenvolvimento de fatores protetores e intervirem precocemente nas situações problemáticas.
Se queremos que as nossas crianças tenham um bom começo de vida e que o possam transmitir mais tarde aos seus próprios filhos, teremos de dar prioridade às necessidades de saúde mental dos bebés e seus pais.
Os bebés não podem esperar."
Como poderão consultar aqui, na página 5 (o que acabei de transcrever), a avaliação da saúde mental na grávida e posteriormente na mulher/homem/casal parental é um parâmetro que teoricamente, já está preconizado há muito pela Direção Geral de Saúde.
Como em muito na vida, ainda há tanto para fazer, mas a verdade é que também muito já tem sido feito!
Mudar mentalidades, para posteriormente se mudarem atitudes e comportamentos é coisa para levar anos e anos de árduo trabalho por parte, não só de quem trabalha as respetivas temáticas, como de uma nação inteira!
Como tal, o caminho vai sendo caminhado devagar (dada a quantidade e diversidade de variáveis envolvidas), mas a verdade é que não se parou nem se pára de andar. E este paradigma não só é vivido na Saúde Mental no Pré e Pós-Parto, como na Saúde Mental em geral, e em todas as áreas clínicas e não clínicas (como o Reiki, por exemplo) onde muitas dúvidas se colocam, no fundo (e aparentemente, quase que só simplesmente) por se acreditar que "olhos que não vêem, coração que não sente". Mas não é bem assim.
Nem sempre aquilo que os olhos não vêem, não significa que não ocorra.
Ninguém tem Depressão, Esquizofrenia, Transtorno da Personalidade ou da Ansiedade (entre tantos outros), escrito na testa.
Assim como, lá porque não existe um exame capaz de identificar com precisão qualquer tipo de doença do foro da saúde mental, não significa que estas não existam, ou que façam parte do imaginário de quem as tem.
Assim como, lá porque não se vê a Energia Reiki a passar, não significa que não se sinta os seus benefícios, ou mesmo, que não se sinta durante um tratamento.
Nem tudo é preto no branco. Nem tudo é tão transparente como a água.
Mas, como eu disse e volto a referir e a sublinhar, o caminho faz-se...caminhando. E sendo mais lento por vezes, ou mais rápido noutras, não só por aqui, como em tantos outros locais ligados aos temas em questão, não se parou, nem se irá parar de caminhar.