Vacinação: Sim ou Não?
Desculpem-me o facto de andar ligeiramente alheia a determinadas realidades atuais, mas só há pouco tempo me apercebi desta nova onda anti-vacinação, no que toca ao Plano Nacional de Vacinação.
Pensava que isto tinha sido um grande boom nos EUA (só e simplesmente), mas aparentemente, Portugal não foi vacinado contra este pensamento, e contagiou-se pela mesma propaganda.
Vacinar implica a introdução de um antigénio num organismo, por forma a suscitar da parte deste, uma resposta imunológica idêntica à que se seguiria se a pessoa contactasse com o agente que causa a doença. Esta imunidade tem como objetivo produzir, em quem é vacinado, um grau de resistência idêntico ao que resultaria se este tivesse sofrido a doença, mas com a ausência dos inconvenientes desta, ou pelo menos, minimizando-os o quanto possível.
Para além da proteção individual que confere, a vacinação pretende o controlo, ou mesmo a erradicação, de determinado microrganismo que estimula determinada doença. Mas para tal ocorrer, tem de haver um certo número de pessoas vacinadas.
É o exemplo da difteria e da poliomielite. Doenças que outrora foram fatais, e que hoje, estão erradicadas por um número significativo de pessoas estar vacinado contra tal.
No programa Agora Nós, foram bastante esclarecedores quanto às correntes que existem atualmente face a esta questão: "Vacinação: Sim ou Não?".
Se continuarem interessados, poderão ver o artigo e entrevista completos, aqui.
Resumidamente falando, a Dra. Paula Nunes (Pediatra) demonstra-se (naturalmente) a favor da vacinação, não só pelo beneficio individual, como pelo beneficio que existe para a saúde pública. E o Naturopata João Beles, define-se como sendo, nem a favor, nem contra, favorecendo o direito à decisão dos pais neste assunto.
A questão aqui, é que, no meu ponto de vista, a decisão de não vacinar alguém não implica só o próprio, mas também o resultado dessa eficácia em toda uma população.
Conseguem compreender assim o impacto que a vacinação tem? Em toda uma população? Controlo e/ou erradicação de determinadas doenças? Prevenção de doenças? Menos gastos em saúde? Gastos esses que somos nós, o povo, que vamos pagando?
Por todos estes motivos, mas acima de tudo, pela saúde de cada um em especial, e à de todos no geral, apelo a uma profunda e informada reflexão, quando for a hora de tomarem a vossa decisão.
Perguntei, se Sim ou Não?
Para mim, definitivamente que sim. E para vocês?